Orquestra Uninter abre temporada de 2025 no Memorial de Curitiba

Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação

De Ary Barroso a John Williams, a Orquestra Uninter inaugurou a temporada de 2025 no Memorial de Curitiba (PR), com um repertório que traz a combinação de brasilidade e clássicos do cinema. O público preencheu as cadeiras e escadas do local, que recebeu o concerto do grupo pela quarta vez, na manhã de 17 de maio. 

Realizado pela área de Pós-graduação da Uninter e mantido pela Fundação Wilson Picler, o projeto cresceu e este ano conta com 40 músicos. Além disso, a primeira apresentação do ano veio com mais uma novidade: a atuação de solistas próprios do grupo. “Pela luz dos olhos teus”, de Tom Jobim, ganhou a voz de Clarice Dottori. Gabriel Rocha e Eliane Côrtes fizeram solos de flauta e harpa, respectivamente, durante Carmen Suite nº 1, “Intermezzo”, de Georges Bizet. 

“Está sendo muito bacana, porque conseguimos valorizar os músicos individualmente. O local é lindo e muito apropriado para a constituição da Orquesta. [É] grande, com belo palco e atrai o público ante. Pensamos sempre na variedade do repertório. Buscamos incluir músicas brasileiras, repertório clássico adaptado para a nossa formação e músicas de cinema, que sempre atraem e mexem com as emoções das pessoas. Aproveitamos a ‘prata da casa’ para incluir solos e valorizar ainda mais nossos músicos”, declara a idealizadora e maestrina da Orquestra Uninter, Valentina Daldegan. 

Vinicius Neves, de 29 anos, ingressou na Orquestra no início deste ano, mas já possui uma relação íntima com a música desde muito novo. O jovem começou a estudar música aos 12 anos de idade e começou a tocar saxofone aos 15. Chegou a ter aulas com o saxofonista do conjunto, William Rodrigues, e conquistou uma vaga na graduação da antiga Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), hoje Universidade Estadual do Paraná (Unespar). 

O instrumentista agora é professor de música e conheceu a Orquestra Uninter por meio de vídeos e divulgações na internet. Embora já tenha se apresentado em grandes espaços da capital paranaense, foi a primeira vez no Memorial de Curitiba, onde a família compareceu para assisti-lo. “É a minha vida, a música e o saxofone”, salienta.  

“Sempre gostei dessa proximidade com a música e creio que através dela, conseguimos incentivar mais pessoas também. Para mim, é uma satisfação pessoal participar, uma gratificação estar com músico tão renomados. Estou muito feliz”, garante Vinicius. 

O presidente da Fundação Wilson Picler, Luciano Frontino de Medeiros, afirma que nos últimos três anos a Orquestra evoluiu de forma “bastante significativa”, com o apoio da entidade para efetivar o projeto cultural. O docente considera a música “uma expressão universal do sentimento humano”.  

“A Orquestra, no instante em que traz músicos que são professores, alunos, pessoas da comunidade, músicos, inclusive já renomados… De certa forma, temos nessa união a ideia de expressão máxima daquilo que toca no sentimento humano, na alma humana. A música faz isso de uma forma muito significativa e, através da Orquestra, temos então condições de realmente vivenciar todo esse momento que ela proporciona a partir das expressões das músicas”, afirma o presidente. 

“Missão Impossível”, de Lalo Schirin, “Corta-jaca”, de Chiquinha Gonzaga, “Carinhoso”, de Pixinguinha, “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, “Cinema Paradiso” e “Western Medley”, de Ennio Morricone, “Familia Adams”, de Vic Mizzy, e “Superman”, de John Williams, também compam o repertório do concerto. 

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Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Nayara Rosolen


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